sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
O CORPO QUE SE FAZ VERBO
Senhor...
Peço apenas que eu tenha fé nos passos que imprimo
Que eu seja chão...
Estrada...E caminho.
Que eu confie nos mares que cruzo
E seja alegria,
confiança e descoberta.
Que eu entenda o que me é poda
E seja semente,
broto e alimento.
Que eu compreenda todo mal que me cerca
Não me julgue em abandono...
Mas em fé e esperança.
E que esse meu suor abençoe o trabalho
Louvando terra,
aragem e destino.
Que eu frutifique com alegria no rosto
E também brote fecundo...
Pai e família.
Que eu reconheça as sombras que me acompanham
E aceite o que me é parco...
Receio...E outono.
Que eu abafe minhas palavras maldosas
E não as transforme em flechas,
Foice ou aço.
Que eu não tenha medo de voltar
E me entenda contradição,
pouco e resto.
Que eu louve Tua obra
E me encontre filho,
herdeiro e fiel.
Mas sobretudo Pai
Que eu seja dádiva para Tua imagem renascer neste corpo breve
A cada dia...
E cordeiro honre
Teu sopro...Teu verbo...
E Teu desejo para esta criação.
Amém.
...Ivan Vagner Marcon...
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Gosto do seu estilo. Capricorniano do chifre ao casco mesmo... até em oração, seus pés estão no chão... beijos de VC.
ResponderExcluirMantenho um blog coletivo de literatura (http://butecopoetico.blogspot.com),gostaria que o visitasse e se desejar, que postasse como autor também. Para isso, preciso só que me informe um email valido para que eu lhe envie o convite.
Será um imenso prazer tê-lo no BUTECO POÉTICO.