I
Aos vitrais,
heras e ladrilhos
brado o
sangrar de meus passos.
II
Ouço qualquer pássaro
num voo furtivo a quebrantar
meu silêncio...
Alma?
III
Tênues
as artérias talhadas pelo tempo
tornam opaco
o mosaico já de mínima espessura.
Bulbos e células em choque ...
O liso da pele
furtado...
O coágulo mudo.
Ossos, pulsações e
um resto de palavra
feito mordaça
em íntima hecatombe.
IV
Capricornianamente desenho
um epitáfio
(pois toda imagem permite devaneios)
mas é tarde.
V
Os cipós de nervos
esfarelam-se
e no olhar do grande nada...
Acabo.
...Ivan Vagner Marcon...
Aos vitrais,
heras e ladrilhos
brado o
sangrar de meus passos.
II
Ouço qualquer pássaro
num voo furtivo a quebrantar
meu silêncio...
Alma?
III
Tênues
as artérias talhadas pelo tempo
tornam opaco
o mosaico já de mínima espessura.
Bulbos e células em choque ...
O liso da pele
furtado...
O coágulo mudo.
Ossos, pulsações e
um resto de palavra
feito mordaça
em íntima hecatombe.
IV
Capricornianamente desenho
um epitáfio
(pois toda imagem permite devaneios)
mas é tarde.
V
Os cipós de nervos
esfarelam-se
e no olhar do grande nada...
Acabo.
...Ivan Vagner Marcon...
Nenhum comentário:
Postar um comentário